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2.2.07

E aí que eu tenho ido correr nesse parque. Tá sendo ótimo e tal, sentir o ar arbóreo, meu mp3 com musiquinhas tunz tunz, o vento beija meus cabelos, meu destino é ser star etcétera. Na maior parte do tempo fico só sentindo essa vibe, o tunz tunz, a endorfina se espalhando, o bumbum ficando durinho, tudo assim bem instantâneo, um suor que vale a pena, sabe? Um suor bonito de se ver. Ah, e hoje inclusive disseram que eu parecia mais magra, u-hú! Eu sei que deve ter sido a roupa, eu sei, deixa eu só pensar na remota possibilidade, okay? Obrigada.

Sim, mas voltando. A vibe do parque. Bom, de vez em quando é impossível não reparar em certas figurinhas que assomam à nossa frente. Porque tem muita gente sem noção no mundo, não é? Tipo hoje foi o cúmulo. Já tou até acostumada ao povo se exercitando de bolsa a tiracolo (grandes, que fazem barulhos de moedinhas e chaves a cada passada), de guarda-chuva na mão quando o céu tá nublado, correndo e tendo papos cabeça, correndo e falando da novela, correndo e falando no celular (!!) - é de fato uma coisa engraçada observá-los. Mas hoje, minha gente. Hoje o atleta, simplesmente, SE BENZEU. Quando ele passou na frente da igreja. Correndo e se benzendo.

Essa eu ainda não tinha visto.

Que fé.

Agora NÃO É POSSÍVEL QUE ELE FAÇA ISSO A CADA VOLTA.

Por favor.

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