bist du
ich bin
bist du
ich bin
bist du
ich bin
in einer schlechten laune.
29.6.07
23.6.07
Não gosto de feriados
Não gosto de feriados. Essa obrigação de se divertir ao extremo, de fazer tudo o que não se faz nos (tantos!) dias de que dispomos ordinariamente, é algo meio fake pra mim.
Os solteiros vão pras baladas da estação; todas, se possível. Os casais vão fazer programas caretas com outros casais. Já quem não quer sair, fica em seu recinto, desde que ele se chame hotel. Pois eis a lição número um do feriado: todos os programas devem estar sitos bem longe de casa. Da casa nossa de cada dia não queremos nem ouvir falar, já que “se não se viaja, não é feriado”.
Não precisa nem ser um final de semana prolongado. Em caindo o dia comemorativo num sábado ou domingo, alguém poderia pensar tratar-se de um evento dotado da mais completa inutilidade, irremediável e infeliz. Mas não, o tão grandiloqüente dia nunca se deixa abater, pois sua hiper-ultra-condição-de-Feriado já guarnece o fim de semana de toda uma magia especial, jamais vista em qualquer dia do ano. Vejam bem, meus caros, não se trata de um fim de semana, assim, borocoxô: estamos falando de um Senhor Feriado. Com Feriado não se brinca.
Quando o Senhor Feriado inventa de cair no dia de feira, aí é que é esculhambação geral. Segunda lição do feriado: “se não imprensar, não é feriado”, que adquire coercitividade plena no meu Brazil.
E aí inventam de fazer esses feriados temáticos. Que são os que fazem mais sucesso entre a rapaziada, diga-se de passagem. Carnaval, semana santa, são joão, natal, essas coisas. Cada um com sua devida roupinha, sua musiquinha, sua comidinha. Convenhamos: que chatice.
Proponho uma revolução. Chega de mesmice. A partir de agora, nada de feriados, ao menos não do modo convencional. Nada de finaizinhos de semana prolongadinhos e chatinhos iguaizinhos para todo o mundinho. Nada de obrigação de se divertir, já temos muitas. Agora cada um que se vire. Proponho uma cota de feriados por pessoa, a ser usada como e quando bem se entenda. Você, por exemplo, pode preferir a segunda-feira (que clichê, mas entendo, é difícil se desvencilhar); resolvido: terá uma segunda-feira a cada três meses para fazer o que quiser. Já outra pessoa, por um motivo qualquer, pode preferir a quinta; essa logística é problema de quem irá pô-la em prática. Só sei que assim pelo menos cada um vai poder fazer o que quer, na hora em que quer, sem precisar ficar olhando pras malditas bandeirinhas coloridas, balõezinhos, pinheirinhos e luzes piscando pela cidade. E o melhor de tudo: sem precisar desejar “feliz nada” pra ninguém.
Quem tiver achando ruim, que tire férias logo de uma vez. Seja homem.
Os solteiros vão pras baladas da estação; todas, se possível. Os casais vão fazer programas caretas com outros casais. Já quem não quer sair, fica em seu recinto, desde que ele se chame hotel. Pois eis a lição número um do feriado: todos os programas devem estar sitos bem longe de casa. Da casa nossa de cada dia não queremos nem ouvir falar, já que “se não se viaja, não é feriado”.
Não precisa nem ser um final de semana prolongado. Em caindo o dia comemorativo num sábado ou domingo, alguém poderia pensar tratar-se de um evento dotado da mais completa inutilidade, irremediável e infeliz. Mas não, o tão grandiloqüente dia nunca se deixa abater, pois sua hiper-ultra-condição-de-Feriado já guarnece o fim de semana de toda uma magia especial, jamais vista em qualquer dia do ano. Vejam bem, meus caros, não se trata de um fim de semana, assim, borocoxô: estamos falando de um Senhor Feriado. Com Feriado não se brinca.
Quando o Senhor Feriado inventa de cair no dia de feira, aí é que é esculhambação geral. Segunda lição do feriado: “se não imprensar, não é feriado”, que adquire coercitividade plena no meu Brazil.
E aí inventam de fazer esses feriados temáticos. Que são os que fazem mais sucesso entre a rapaziada, diga-se de passagem. Carnaval, semana santa, são joão, natal, essas coisas. Cada um com sua devida roupinha, sua musiquinha, sua comidinha. Convenhamos: que chatice.
Proponho uma revolução. Chega de mesmice. A partir de agora, nada de feriados, ao menos não do modo convencional. Nada de finaizinhos de semana prolongadinhos e chatinhos iguaizinhos para todo o mundinho. Nada de obrigação de se divertir, já temos muitas. Agora cada um que se vire. Proponho uma cota de feriados por pessoa, a ser usada como e quando bem se entenda. Você, por exemplo, pode preferir a segunda-feira (que clichê, mas entendo, é difícil se desvencilhar); resolvido: terá uma segunda-feira a cada três meses para fazer o que quiser. Já outra pessoa, por um motivo qualquer, pode preferir a quinta; essa logística é problema de quem irá pô-la em prática. Só sei que assim pelo menos cada um vai poder fazer o que quer, na hora em que quer, sem precisar ficar olhando pras malditas bandeirinhas coloridas, balõezinhos, pinheirinhos e luzes piscando pela cidade. E o melhor de tudo: sem precisar desejar “feliz nada” pra ninguém.
Quem tiver achando ruim, que tire férias logo de uma vez. Seja homem.
19.6.07
17.6.07
16.6.07
seguintche
tou indo dormir agora, às 5:56 a. m. Eu disse a. m. A. m.
A. m.
Oquei?
É porque faz tempo, sabe? É difícil acreditar. Eu mesma. É difícil.
Foi mal a matutice. Foi pra entrar no clima de São João, dêem um desconto, certo? Hail the matutice. Matutice rulez, e tal, nesse sentido, saca?
Beijos. De boa noite. Bom dia, aliás. Bye. Byeeeeeeeeee. Ruuuuuuuuuuuum. Meu calhambeque, bi bííí!
A. m.
Oquei?
É porque faz tempo, sabe? É difícil acreditar. Eu mesma. É difícil.
Foi mal a matutice. Foi pra entrar no clima de São João, dêem um desconto, certo? Hail the matutice. Matutice rulez, e tal, nesse sentido, saca?
Beijos. De boa noite. Bom dia, aliás. Bye. Byeeeeeeeeee. Ruuuuuuuuuuuum. Meu calhambeque, bi bííí!
14.6.07
4.6.07
I was brightly-haired in the haze of a rotating rapier, but heaven knows I'm diseased now...
sempre ele, o surrealism generator tabajara, a salvar o meu dia.
3.6.07
And I don't believe in the existence of angels
But looking at you I wonder if that's true
But if I did I would summon them together
And ask them to watch over you
To each burn a candle for you
To make bright and clear your path
And to walk, like Christ, in grace and love
And guide you into my arms
Into my arms, O Lord
Que música mais bonita. Desenterrei esse disco hoje. Percebi que há outro motivo pra me fazer desejar ser homem às vezes nessa vida de cão: quero um vozeirão pra mim. Vozeirão clave de fá.
E sabe que acho que essa foi a primeira música dele que ouvi na vida. Não gostei muito de primeira. Acontece.
But looking at you I wonder if that's true
But if I did I would summon them together
And ask them to watch over you
To each burn a candle for you
To make bright and clear your path
And to walk, like Christ, in grace and love
And guide you into my arms
Into my arms, O Lord
Que música mais bonita. Desenterrei esse disco hoje. Percebi que há outro motivo pra me fazer desejar ser homem às vezes nessa vida de cão: quero um vozeirão pra mim. Vozeirão clave de fá.
E sabe que acho que essa foi a primeira música dele que ouvi na vida. Não gostei muito de primeira. Acontece.
2.6.07
tou inspirada
Faz tempo que não escrevo um texto de mais de 3 linhas aqui, né? Vamo lá animar um pouco essa piula então.
Quero contar sobre a minha experiência vivida na noite de ontem. Advinha onde eu fui parar: no DOWNTOWN PUB. Nem eu acreditei que tava indo. Mas meu amigo León de Tarapacá que me acompanhou no jantar um pouco antes teve a proeza de me tornar uma pessoa altamente sociável e animada PRAS BALADA noite adentro. E, claro, a falta de outras opções ajudou também. Ô cidadezinha dos inferno. Chovendo, então, nem se fala. Então temos mais é que arregaçar as calças e enfiar o pé na lama mermo, simbora.
Downtown, u-hú. Descemos do carro, o flanela nos recepciona como de praxe. Andamos por aquelas ruas uó do Hellcife véio caindo aos pedaços, com suas mesas às quais se sentam uns gatos pingados, por cujos olhares a gente sente que não tá sozinho nessa vida: também eles tão precisando de uma cidadezinha mais acolhedora, com mais opções para seus tão variados gostos. Bichinhos.
Mais aí chegamos no Downtown. QUINZE royales para adentrar o recinto. Quase dou meia volta, mas, bem, voltar pra onde mesmo?
Bom, lá dentro, todo mundo sabe, o de sempre: boate, meninas com o mesmo cabelo longo de chapinha, bandinhas de pagode pop (porque roquenrôl aquilo ali num é mermo). Quem falava isso de pagode pop era até uma amiga minha, é realmente uma boa definição, ampla, sonora (os dois pês combinam, fica bonitinho), enfim: uma definição bem generalizadora, do jeito que eu gosto (verallgemeinern sempre, né, amigos, é sempre bom lembrar).
Mas o que eu queria falar mesmo era dos homens. Minha gente. Onde eles tão cortando esse cabelo???? Meu deus, a quantidade de homens que pararam nos anos 1994 é grande. Olha, conselho de amiga, ou vocês deixam o cabelo crescer mermo, botem de lado e assumam esse lado emo, que tá super in (fazer o quê...), ou passem uma maquinazinha, super prática! É tão mais elegante. Porque assim fica esse negócio meio intermediário, que não sabe pra onde vai, esse cabelo indeciso, sabe? The o.
E essa dança, eles aprenderam com quem? Segurando a long neck, curtchindo o som, atrás das gatchenhas... Ah, é complexa a dança, não consigo explicar não. Mas é meio feiosa, sabe? Se bem que com as músicas que tocam fica um pouco difícil fazer uma dança bonita... a dança vou perdoar então.
Não sou preconceituosa, não, pô. É porque tá tudo tão pasteurizado, poxa. Poxaaaaaaa. Os cabelos. A long neck! Onde vamos parar! Ah, deixa eu fazer uma filosofiazinha barata, vaiiiiiiiiiiii! É tão bom. Só hoje. Brigada. Então. Que falta de absurdo esse mundo onde vivemos! Pronto, terminei de filosofar.
Por um mundo melhor.
Beijo.
Quero contar sobre a minha experiência vivida na noite de ontem. Advinha onde eu fui parar: no DOWNTOWN PUB. Nem eu acreditei que tava indo. Mas meu amigo León de Tarapacá que me acompanhou no jantar um pouco antes teve a proeza de me tornar uma pessoa altamente sociável e animada PRAS BALADA noite adentro. E, claro, a falta de outras opções ajudou também. Ô cidadezinha dos inferno. Chovendo, então, nem se fala. Então temos mais é que arregaçar as calças e enfiar o pé na lama mermo, simbora.
Downtown, u-hú. Descemos do carro, o flanela nos recepciona como de praxe. Andamos por aquelas ruas uó do Hellcife véio caindo aos pedaços, com suas mesas às quais se sentam uns gatos pingados, por cujos olhares a gente sente que não tá sozinho nessa vida: também eles tão precisando de uma cidadezinha mais acolhedora, com mais opções para seus tão variados gostos. Bichinhos.
Mais aí chegamos no Downtown. QUINZE royales para adentrar o recinto. Quase dou meia volta, mas, bem, voltar pra onde mesmo?
Bom, lá dentro, todo mundo sabe, o de sempre: boate, meninas com o mesmo cabelo longo de chapinha, bandinhas de pagode pop (porque roquenrôl aquilo ali num é mermo). Quem falava isso de pagode pop era até uma amiga minha, é realmente uma boa definição, ampla, sonora (os dois pês combinam, fica bonitinho), enfim: uma definição bem generalizadora, do jeito que eu gosto (verallgemeinern sempre, né, amigos, é sempre bom lembrar).
Mas o que eu queria falar mesmo era dos homens. Minha gente. Onde eles tão cortando esse cabelo???? Meu deus, a quantidade de homens que pararam nos anos 1994 é grande. Olha, conselho de amiga, ou vocês deixam o cabelo crescer mermo, botem de lado e assumam esse lado emo, que tá super in (fazer o quê...), ou passem uma maquinazinha, super prática! É tão mais elegante. Porque assim fica esse negócio meio intermediário, que não sabe pra onde vai, esse cabelo indeciso, sabe? The o.
E essa dança, eles aprenderam com quem? Segurando a long neck, curtchindo o som, atrás das gatchenhas... Ah, é complexa a dança, não consigo explicar não. Mas é meio feiosa, sabe? Se bem que com as músicas que tocam fica um pouco difícil fazer uma dança bonita... a dança vou perdoar então.
Não sou preconceituosa, não, pô. É porque tá tudo tão pasteurizado, poxa. Poxaaaaaaa. Os cabelos. A long neck! Onde vamos parar! Ah, deixa eu fazer uma filosofiazinha barata, vaiiiiiiiiiiii! É tão bom. Só hoje. Brigada. Então. Que falta de absurdo esse mundo onde vivemos! Pronto, terminei de filosofar.
Por um mundo melhor.
Beijo.
Assinar:
Postagens (Atom)