Faz tempo que não escrevo um texto de mais de 3 linhas aqui, né? Vamo lá animar um pouco essa piula então.
Quero contar sobre a minha experiência vivida na noite de ontem. Advinha onde eu fui parar: no DOWNTOWN PUB. Nem eu acreditei que tava indo. Mas meu amigo León de Tarapacá que me acompanhou no jantar um pouco antes teve a proeza de me tornar uma pessoa altamente sociável e animada PRAS BALADA noite adentro. E, claro, a falta de outras opções ajudou também. Ô cidadezinha dos inferno. Chovendo, então, nem se fala. Então temos mais é que arregaçar as calças e enfiar o pé na lama mermo, simbora.
Downtown, u-hú. Descemos do carro, o flanela nos recepciona como de praxe. Andamos por aquelas ruas uó do Hellcife véio caindo aos pedaços, com suas mesas às quais se sentam uns gatos pingados, por cujos olhares a gente sente que não tá sozinho nessa vida: também eles tão precisando de uma cidadezinha mais acolhedora, com mais opções para seus tão variados gostos. Bichinhos.
Mais aí chegamos no Downtown. QUINZE royales para adentrar o recinto. Quase dou meia volta, mas, bem, voltar pra onde mesmo?
Bom, lá dentro, todo mundo sabe, o de sempre: boate, meninas com o mesmo cabelo longo de chapinha, bandinhas de pagode pop (porque roquenrôl aquilo ali num é mermo). Quem falava isso de pagode pop era até uma amiga minha, é realmente uma boa definição, ampla, sonora (os dois pês combinam, fica bonitinho), enfim: uma definição bem generalizadora, do jeito que eu gosto (verallgemeinern sempre, né, amigos, é sempre bom lembrar).
Mas o que eu queria falar mesmo era dos homens. Minha gente. Onde eles tão cortando esse cabelo???? Meu deus, a quantidade de homens que pararam nos anos 1994 é grande. Olha, conselho de amiga, ou vocês deixam o cabelo crescer mermo, botem de lado e assumam esse lado emo, que tá super in (fazer o quê...), ou passem uma maquinazinha, super prática! É tão mais elegante. Porque assim fica esse negócio meio intermediário, que não sabe pra onde vai, esse cabelo indeciso, sabe? The o.
E essa dança, eles aprenderam com quem? Segurando a long neck, curtchindo o som, atrás das gatchenhas... Ah, é complexa a dança, não consigo explicar não. Mas é meio feiosa, sabe? Se bem que com as músicas que tocam fica um pouco difícil fazer uma dança bonita... a dança vou perdoar então.
Não sou preconceituosa, não, pô. É porque tá tudo tão pasteurizado, poxa. Poxaaaaaaa. Os cabelos. A long neck! Onde vamos parar! Ah, deixa eu fazer uma filosofiazinha barata, vaiiiiiiiiiiii! É tão bom. Só hoje. Brigada. Então. Que falta de absurdo esse mundo onde vivemos! Pronto, terminei de filosofar.
Por um mundo melhor.
Beijo.
Um comentário:
adoro o moralismo da década passada.
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