nós
muitos
muito
juntos
na garganta.
26.1.07
22.1.07
ihhh, vai dar azar?
Porque foi numa segunda-feira e tal. Agora me dei conta.
Se bem que a lua tá crescente né, será que ajuda? Vamos lá, astros, preciso que realmente conspireis a meu favor nesse momento tão crucial para, digamos assim, dar-me as forças necessárias para cumprir com o projeto 2007 de me achar bela e fit nesse ímpio espelho do meu quarto. E em todos os outros, claro.
Pois é, hoje o projeto começou a ser executado. Finalmente. Após meses a fio de adiamento e indisciplina.
Mas agora vai. Agora só me resta uma única desculpa para não. Porque I ran out of too many já. Primeiro era a história de não ter mp3. Tudo bem, é um motivo mais do que razoável, é simplesmente impossível fazer exercício sem ouvir música. É por isso inclusive que não gosto muito de nadar. Depois, mp3 devidamente abastecido da minha coletânea Jackson, o Michael, descubro que meu tênis velho tá mesmo uó: só serve pra caminhar e olhe lá. Aí espero até a World Tennis do Tacaruna entrar em promoção e compro essa coisa que agora adorna meus pezinhos. “Esse não é tão resistente, mas dá, sim, pra uma mini-maratona!”. “Brigada, moça, é mesmo, é branquinho, mais discreto, né?”. Eu e a vendedora nos entendemos. Tudo pronto então, já tinha começado o project runway e tudo, mas aí a gente inventa de ter uma crise de hipocondria súbita, pára tudo e marca a consulta do cardiologista. Simbora usar esse seguro. Médico legal, uma raridade. Examinhos modernosos. Prolapso da válvula mitral. Quem procura, né? Ô provérbio verdadeiro. Só queria saber por que esses médicos ficam inventando esses nomes pra coisas inofensivas. Deve ser pra dar um sustinho na gente, né, ahahaha, engraçado, Doutor. Toma esse prolapso pra tu, tatu. Inofensivas my ass...
Etapas cumpridas ao longo de hm... 5, 6 meses, voltei hoje então ao programa. Falta a única desculpa. É, falta o reloginho pra medir a freqüência cardíaca. Que eu não vou morrer na praia, né, amigos? Cheguei até aqui nas frescurite, vamo até o fim. Por enquanto então, só nas caminhadas leves...
Se bem que a lua tá crescente né, será que ajuda? Vamos lá, astros, preciso que realmente conspireis a meu favor nesse momento tão crucial para, digamos assim, dar-me as forças necessárias para cumprir com o projeto 2007 de me achar bela e fit nesse ímpio espelho do meu quarto. E em todos os outros, claro.
Pois é, hoje o projeto começou a ser executado. Finalmente. Após meses a fio de adiamento e indisciplina.
Mas agora vai. Agora só me resta uma única desculpa para não. Porque I ran out of too many já. Primeiro era a história de não ter mp3. Tudo bem, é um motivo mais do que razoável, é simplesmente impossível fazer exercício sem ouvir música. É por isso inclusive que não gosto muito de nadar. Depois, mp3 devidamente abastecido da minha coletânea Jackson, o Michael, descubro que meu tênis velho tá mesmo uó: só serve pra caminhar e olhe lá. Aí espero até a World Tennis do Tacaruna entrar em promoção e compro essa coisa que agora adorna meus pezinhos. “Esse não é tão resistente, mas dá, sim, pra uma mini-maratona!”. “Brigada, moça, é mesmo, é branquinho, mais discreto, né?”. Eu e a vendedora nos entendemos. Tudo pronto então, já tinha começado o project runway e tudo, mas aí a gente inventa de ter uma crise de hipocondria súbita, pára tudo e marca a consulta do cardiologista. Simbora usar esse seguro. Médico legal, uma raridade. Examinhos modernosos. Prolapso da válvula mitral. Quem procura, né? Ô provérbio verdadeiro. Só queria saber por que esses médicos ficam inventando esses nomes pra coisas inofensivas. Deve ser pra dar um sustinho na gente, né, ahahaha, engraçado, Doutor. Toma esse prolapso pra tu, tatu. Inofensivas my ass...
Etapas cumpridas ao longo de hm... 5, 6 meses, voltei hoje então ao programa. Falta a única desculpa. É, falta o reloginho pra medir a freqüência cardíaca. Que eu não vou morrer na praia, né, amigos? Cheguei até aqui nas frescurite, vamo até o fim. Por enquanto então, só nas caminhadas leves...
19.1.07
post sentimentalllllll
Woman, I can hardly express
My mixed emotions at my thoughtlessness
After all Im forever in your debt
And woman, I will try to express
My inner feelings and thankfulness
For showing me the meaning of success
Ooh, well, well
Doo, doo, doo, doo, doo
Woman, I know you understand
The little child inside the man
Please remember my life is in your hands
And woman, hold me close to your heart
However distant don't keep us apart
After all it is written in the stars
Ooh, well, well
Doo, doo, doo, doo, doo
Woman, please let me explain
I never meant to cause you sorrow or pain
So let me tell you again and again and again
I love you, yeah, yeah
Now and forever
Certas pessoas não deviam nos deixar nunca.
My mixed emotions at my thoughtlessness
After all Im forever in your debt
And woman, I will try to express
My inner feelings and thankfulness
For showing me the meaning of success
Ooh, well, well
Doo, doo, doo, doo, doo
Woman, I know you understand
The little child inside the man
Please remember my life is in your hands
And woman, hold me close to your heart
However distant don't keep us apart
After all it is written in the stars
Ooh, well, well
Doo, doo, doo, doo, doo
Woman, please let me explain
I never meant to cause you sorrow or pain
So let me tell you again and again and again
I love you, yeah, yeah
Now and forever
Certas pessoas não deviam nos deixar nunca.
16.1.07
ainda sobre esse assunto tão proveitoso
Geeente, como é bom ter um ponto escravo de TV paga no seu quarto. Na verdade, ainda bem que eu não tinha antes. Nossos dias têm mesmo que ter 39 horas.
Mas que programinha legal, esse. Como não gostar de um programa sobre comida em que a chef / apresentadora é uma menina engraçada, animadíssima, com pinta de intelectual, chama de "beautiful" e "gorgeous" todos os ingredientes, aromas, sabores, e ainda tem um jeito todo glamouroso de chop chop chop everything. Cada faca mágica, também. Assim até eu (hehe). Esse negócio de usar processador é muito amador mesmo, como é mais estiloso usar facas, facas, facas. Mas, sério, um dente de alho nunca foi tão lindamente espragatado, gostei da técnica. E as panelas? E a cesta de bambu pra cozinhar no vapor? A cozinha toda, por deus... E tudo isso ainda vem com esse sotaque de quebra, que eu adoro, especialmente se tem algum tomato na receita.
Bom, despeço-me, pois minha vózinha está aqui hoje e acaba de pronunciar as santas palavras! Bon profit!
Mas que programinha legal, esse. Como não gostar de um programa sobre comida em que a chef / apresentadora é uma menina engraçada, animadíssima, com pinta de intelectual, chama de "beautiful" e "gorgeous" todos os ingredientes, aromas, sabores, e ainda tem um jeito todo glamouroso de chop chop chop everything. Cada faca mágica, também. Assim até eu (hehe). Esse negócio de usar processador é muito amador mesmo, como é mais estiloso usar facas, facas, facas. Mas, sério, um dente de alho nunca foi tão lindamente espragatado, gostei da técnica. E as panelas? E a cesta de bambu pra cozinhar no vapor? A cozinha toda, por deus... E tudo isso ainda vem com esse sotaque de quebra, que eu adoro, especialmente se tem algum tomato na receita.
Bom, despeço-me, pois minha vózinha está aqui hoje e acaba de pronunciar as santas palavras! Bon profit!
9.1.07
Acho comida mais bonito que flor. Flor é lindo, maravilhoso, mas é uma coisa só para enfeitar. E a comida, além de linda, alimenta, é gostosa, dá prazer não só aos olhos mas ao corpo todo. É tão bonito quando a gente vê expostos num mercado milhões de brócolis, de laranjas, maçãs, melancias, ostras. Quer um lugar mais alegre que a feira? Os vendedores fazem mil graças, oferecem os alimentos para provar, e os compradores se regalam olhando e escolhendo. Comida sempre é uma coisa alegre, que chama para a vida. Eu soube que estava saindo do luto do meu pai quando vi uma lagosta roxa. Eu disse Nossa, que coisa bonita! Passado um ano, consegui achar uma coisa bonita, e foi uma lagosta.
(Nina Horta)
Minha xará mesmo, heim. Mas ganha pra mim no sobrenome. O meu é astral, mas o dela é visceral, hahaha.
E agora temos a Folha aqui em casa. Ê!
(Nina Horta)
Minha xará mesmo, heim. Mas ganha pra mim no sobrenome. O meu é astral, mas o dela é visceral, hahaha.
E agora temos a Folha aqui em casa. Ê!
8.1.07
heureca (ou "if travel is searching")
Havia quinze anos procurava-o no último capítulo, no meio de todos aqueles Wallies tão iguais a ele. Era disparado o capítulo mais difícil, claro. Todos eles tinham os mesmos óculos, a mesma roupa, o mesmo sorriso, a mesma magreza; tudo isso me levava a ficar horas debruçada sobre o livro. Um dia, depois de muito procurar, consegui encontrar o sapato, o sapato dele, perdido entre vários outros e outras coisas. Mas sempre faltava o pé que lhe correspondia. E o resto que acompanhava o pé.
O tempo passou, já nem lembrava de Wally tanto assim, tinha coisas mais importantes a fazer, como me desesperar com a vida. Entre um e outro desespero, defrontei-me com o livro naquele quarto da casa de campo, onde é possível parar um pouco de pensar na vida e vivê-la de fato. Nem que seja por alguns instantes. Minutos. Por incrível que pareça, foi esse o tempo necessário para eu finalmente distinguir uma meia naquele desenho emaranhado. Sim, como bom menino que é, ele usa meias: um pé listrado em vermelho e branco, entre tantos óculos, roupas, sorrisos, magrezas. A mania dele de combinar a cor das meias com a da camisa pode ter sido a razão por que não o encontrei antes. Mania que me custou distinguir um pé. Pés listrados são menos esperados que pés lisos. Mas isso não mais importa. Importa é que ele, enfim, antes sempre à espreita, agora sabia: a hora certa, sem mais nem menos, chegou.
O tempo passou, já nem lembrava de Wally tanto assim, tinha coisas mais importantes a fazer, como me desesperar com a vida. Entre um e outro desespero, defrontei-me com o livro naquele quarto da casa de campo, onde é possível parar um pouco de pensar na vida e vivê-la de fato. Nem que seja por alguns instantes. Minutos. Por incrível que pareça, foi esse o tempo necessário para eu finalmente distinguir uma meia naquele desenho emaranhado. Sim, como bom menino que é, ele usa meias: um pé listrado em vermelho e branco, entre tantos óculos, roupas, sorrisos, magrezas. A mania dele de combinar a cor das meias com a da camisa pode ter sido a razão por que não o encontrei antes. Mania que me custou distinguir um pé. Pés listrados são menos esperados que pés lisos. Mas isso não mais importa. Importa é que ele, enfim, antes sempre à espreita, agora sabia: a hora certa, sem mais nem menos, chegou.
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